Uma questão de centímetros Capítulo III

O amor - I

(quando comecei a escrever este "livro" pedi ajudas... aqui vai a primeira... que me surpreendeu MUITO)

“O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como são”

Enquanto andava a vaguear e a navegar por aí, no imenso mundo electrónico, dei por mim a ler esta frase num qualquer blog… Fiquei inquieto porque de alguma forma aquela frase me atingiu o ego como uma pedra na cabeça de uma pessoa. Mas isso significa que vejo alguma verdade na mesma… É curioso, pois costuma-se dizer que o “amor é cego” mas tal só acontece quando nos atiramos na imensa espiral do amor sem primeiro pôr o cinto de segurança, quando nos deixamos levar pela fúria, crença e ânsia de amar e negarmos a outra face do amor. Ainda assim, é incontestável que o amor muda as pessoas, embora de diferentes formas. Há quem viva a ilusão e a luxúria do amor de um dia encontrar a famosa “alma gémea”, algures por aí, neste mundo de verdades plastificadas… Outros encontram-no e abraçam esse amor como se a realidade fosse “nós e os outros”e o resto que se lixe… Mas somente alguns têm o enorme privilégio de viver na sua plenitude a beleza, o romantismo, a eternidade, a promessa do amor incondicional… Mas não se pense que tal empreitada está apenas ao alcance de alguns, a verdade em que insistentemente acredito é que cada um de nós tem a capacidade de o fazer mas admito que somente alguns têm o verdadeiro coração para se entregar, de corpo e alma, a tal tarefa… Assim, acredito que não só o homem, mas também a sua cara–metade poderão ver o mundo com outros olhos, de ver as coisas tal como são… Deixo-vos agora com uma frase que sintetiza a minha presença neste grandiosíssimo blog e no qual a sua ilustre criadora me deu o enorme privilégio de participar…

“Se escrevo alguma coisa, temo que ela aconteça, se amo demais alguma pessoa, tenho medo de perdê-la; no entanto, não posso deixar de escrever, nem de amar..”

by V.T